quinta-feira, 28 de abril de 2011

C.D. Paços de Brandão Iniciação na "FCP Dragon Force"

Pedido de divulgação enviado por e-mail:

CDPB - Jogos da semana 17 - 30 de Abril e 01 de Maio de 2011

Enviado por e-mail:

ISPAB Futsal - Vamos apoiar a equipa rumoa à subida!

Enviado por e-mail:

Este fim de semana vai ser um jogo importante!
 

 
A quatro jornadas do final do campeonato, a Associação de Antigos Alunos do ISPAB mantém-se nos lugares da subida. A seis pontos do Luso e a Sete do Azagães, que as piram chegar ao lugar dos estudantes de Paços de Brandão. Na última jornada estas duas equipas vão-se encontrar. Este Sabado a partir das 18 horas o ISPAB recebe o Travassô no pavilhão da Escola EB 2, 3 de Paços de Brandão. Um jogo onde em caso de vitória, os estudantes darão um passo de gigante rumo à subida de divisão.
A Direcção da A A A do ISPAB Futsal convida todos os brandoenses a marcarem presença no pavilhão para apoiarem a sua equipa, Paços de Brandão pode conseguir uma subida.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Capitão Joaquim Pinto Coelho - Uma história anti-fascista

O capitão Joaquim Pinto Coelho, é talvez mais conhecido por ter dado nome, em tempos, a uma creche mesmo junto do cemitério (da qual alguns disseram ir transformar em capela mortuária). Todavia, o seu legado é um pouco mais vasto, e para além de benemérito na  freguesia, foi também um dos principais opositores do regime fascista que vigorava no tempo de Salazar aqui em Paços de Brandão. Esta sua faceta menos conhecida, saiu-lhe bastante cara, tendo sido perseguido e vigiado pela PIDE (Policia Politica do Regime Fascista). Além de ter sido afastado da sua carreira militar,  ficado a sua progressão "congelada" em Capitão. Das actividades que desenvolveu,  sabe-se, e de acordo com o que contam os seus contemporâneos, que Joaquim Pinto Coelho promovera clandestinamente alguma actividade  anti-fascista. Terá sido na sua casa, entretanto desaparecida, que inúmeras reuniões dos Brandoenses opositores  do regime se terão realizado. Alguns deles viriam mais tarde a fazer parte de partidos como PS e PCP.
Apesar de não ter vivido para ver a democracia nascer na alvorada de Abril, Capitão Pinto Coelho, não fora esquecido pelo seu contributo de lutador contra o fascismo. Como tal alguns Brandoenses que partilharam as suas lutas, prestaram-lhe uma curiosa homenagem após o 25 de Abril de 1974. Na rua onde era a sua casa , colocaram uma placa com o seu nome. Nome esse que subsiste até hoje como "Rua Capitão Pinto Coelho".
O Engenho tomou conhecimento desta história há algum tempo, e como tal,  presta aqui também a sua homenagem ao nosso Capitão. Que embora não tenha sido um dos de Abril, pois falecera alguns anos antes da revolução dos cravos em 1967, merece contudo um lugar de relevo na nossa história como um lutador pela liberdade!


Paços de Brandão - Fotos do carnaval, quer dizer....giras (4)

Esta imagem curiosa foi enviada para o Engenho, e ilustra aquilo que parece ter sido a contratação deste ano de 2011 da Junta : Os escribas do Jornal (que é do CiRAC, mas não é do CiRAC)!

Sorriam se faz favor...


CiRAC - Presidenta Bina: "Trabalhem com paixão"

in: "Correio da Feira"

«É nos momentos de maior dificuldade que as pessoas "se aproximam mais e o Círculo de Recreio Arte e Cultura (CiRAC) de Paços de Brandão é exemplo disso mesmo". Nem mesmo as limitações ao nível do espaço, travam o trabalho das diversas secções, numa lógica de crescimento, com as pessoas a "serem o melhor que a casa tem, porque se envolvem, porque trabalham para crescer, todos os dias", valoriza Silvina Tavares, presidente da direcção.
A sede existente há muito que não dá resposta à actividade que é desenvolvida. "Lembro-me de fazer um ensaio com o grupo de jovens de Paços de Brandão e uma das jovens disse-me que tínhamos algumas salas, mas que já não chegavam para albergar tanta gente. Já precisávamos de mais espaço, porque temos a Música, o Teatro, o Grupo Coral, o Atletismo, a Escola de Pintura criada pelo nosso grande mestre Ramiro Relvas, que funciona em pleno ao sábado à tarde, o jornal Notícias de Paços de Brandão, que sai agora uma vez por mês. Existem actuações dos grupos corais também fora da freguesia, que precisámos de preparar. O Teatro sairá com uma peça, talvez em Maio próximo", elenca.

A dirigente associativa não esquece "as artes circenses e animação de rua. Todas as semanas, são chamados fora de Paços de Brandão, fruto de um trabalho que é reconhecido em várias realizações pelo país. Eles e elas trabalham, de forma afincada, porque têm feiras, ou viagens, medievais, praticamente por todo o território português.
Mário Anacleto, que esteve na génese da associação, não é esquecido. "Foi realmente um grande homem, um verdadeiro mestre. Aprendi muito com ele e hoje procuro dar sequência a um trabalho que comecei com ele. Silvina Tavares esteve com o professor Mário Anacleto na fundação do Coro Infantil do CiRAC. O trabalho tem sido de tal ordem que "muitos têm saído para o coro adulto e todos os momentos de trabalho são gratificantes", diz.
Depois de ter sido editado o primeiro CD do grupo infantil, os talentos continuam "a afirmar-se com muito trabalho e sem descansarmos, em momento algum, com o que conseguimos". Silvina Tavares confessa que trabalhar com crianças "foi sempre algo que me fascinou".
Só com muito trabalho, humildade e paixão é "possível termos resultados, através dos grupos corais, mas isso aplica-se a todas as secções da nossa associação. Hoje, nada é fácil, não se estalam os dedos e as coisas aparecem feitas. Tenho um grupo de jovens que é fantástico, sem eles nada faria, e limito-me a orientar o trabalho. Têm sido momentos únicos, que me fazem muito bem", verifica.»

Geração à rasca - Qual geração à rasca?



Geração à rasca foi a minha. Foi uma geração que viveu num país vazio de gente por causa da emigração e da guerra colonial, onde era proibido ser diferente ou pensar que todos deveriam ter acesso à saúde, ao ensino e à segurança social.

Uma Geração de opiniões censuradas a lápis azul. De mulheres com poucos direitos, mas de homens cheios deles. De grávidas sem assistência e de crianças analfabetas. A mortalidade infantil era de 44,9%. Hoje é de 3,6%.

Que viveu numa terra em que o casamento era para toda a vida, o divórcio proibido, as uniões de facto eram pecado e filhos sem casar uma desonra.

Hoje, o conceito de família mudou. Há casados, recasados, em união de facto, casais homossexuais, monoparentais, sem filhos por opção, mães solteiras porque sim, pais biológicos, etc.

A mulher era, perante a lei, inferior. A sociedade subjugava-a ao marido, o chefe de família, que tinha o direito de não autorizar a sua saída do país e que podia, sem permissão, ler-lhe a correspondência.

Os televisores daquele tempo eram a preto e branco, uns autênticos caixotes, em que se colocava um filtro colorido, no sentido de obter melhores imagens, mas apenas se conseguia transformar os locutores em "Zombies" desfocados.
 
Hoje, existem plasmas, LCD ou Tv com LEDs, que custam uma pipa de massa.

 Na rádio ouviam-se apenas 3 estações,  a oficial Emissora Nacional, a católica Rádio Renascença e o inovador Rádio Clube Português. Não tínhamos os Gato Fedorento, só ouvíamos Os Parodiantes de Lisboa, os humoristas da época.

 Havia serões para trabalhadores todos os sábados, na Emissora Nacional, agora há o Toni Carreira e o filho que enchem pavilhões, quase todos os meses. A Lady Gaga vem cantar a Portugal e o Pavilhão Atlântico fica a abarrotar. Os U2, deram um concerto em Coimbra em 2010, e UM ANO antes os bilhetes esgotaram.

As Docas eram para estivadores, e o Cais do Sodré para marujos. Hoje são para o JET 7, que consome diariamente grandes quantidades de bebidas, e não só...
 
O Bairro Alto, era para a malta ir às meninas, e para os boémios. Éramos a geração das tascas, do vinho tinto, das casas do fado e das boites de fama duvidosa. Discotecas eram lojas que vendiam discos, como a Valentim de Carvalho, a Vadeca ou a Sasseti.

As Redes Sociais chamavam-se Aerogramas, cartas que na nossa juventude enviávamos lá da guerra aos pais, noivas, namoradas, madrinhas de guerra, ou amigos que estavam por cá.
 
Agora vivem na Internet, da socialização do Facebook, de SMS e E-Mails cheios de "k" e vazios de conteúdo.
 
As viagens Low-Cost na nossa Geração eram feitas em Fiat 600, ou então nas viagens para as antigas colónias para combater o "inimigo".
 
Quem não se lembra dos celebres Niassa, do Timor, do Quanza, do Índia entre outros, tenebrosos navios em que, quando embarcávamos, só tínhamos uma certeza... ...a viagem de ida.
 
Quer a viagem fosse para Angola, Moçambique ou Guiné, esses eram os nossos cruzeiros.

Ginásios? Só nas coletividades. Os SPAS chamavam-se Termas e só serviam doentes.
  
Coca-Cola e Pepsi, eram proibidas, o "Botas", como era conhecido o Salazar, não nos deixava beber esses líquidos. Bebíamos, laranjada, gasosa e pirolito.

Recordo que na minha geração o País, tal como as fotografias, era a preto e branco.

A minha geração sim, viveu à rasca. Quantas vezes o meu almoço era uma peça de fruta (quando havia), e a sopa que davam na escola. E, ao jantar, uma lata de conserva com umas batatas cozidas, dava para 5 pessoas.
 
Na escola, quando terminei o 7ºano do Liceu, recebi um beijo dos meus pais, o que me agradou imenso, pois não tinham mais nada para me dar. Hoje vão comemorar os fins dos cursos, para fora do país, em grupos organizados, para comemorar, tudo pago pelos paizinhos.
 
Têm brutos carros, Ipad’s, Iphones,PC’s, … Tudo em quantidade. Pago pela geração que hoje tem a culpa de tudo!

Tiram cursos só para ter diploma. Só querem trabalhar começando por cima.

Afinal qual é a geração à rasca?

Li algures, e não resisti a publicar, perdoem-me não citar o autor. Estou com amnésia, estou à rasca...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

CDU - Intervenção na Assembleia municipal de 25 de Abril

Pedido de divulgação enviado por e-mail:


Vivemos tempos conturbados. Quando o imperativo da soberania nacional parece não representar mais do que um conceito distante para o nosso Governo, assinalar a Revolução de Abril levanta questões de fundo acerca do significado da democracia. Este ano, Abril comemora-se entre os uivos de uma ingerência no país, protagonizada por organismos que vêm impor directivas estrangeiras ao rumo nacional, numa clara afronta ao direito de auto-determinação de um Estado soberano. Talvez por sentirem o embaraço e a vergonha que esta cedência representa face ao projecto de Abril, alguns preferiram virar o rosto noutra direcção e assobiar para o ar, como se este ano pudessemos passar da noite de 24 para a manhã de 26 de Abril. É a humilhação de quem prefere esconder do que reconhecer os erros, e é mais uma prova de que alguns de nós estavam certos quando afirmavam, na esteira de Abril, que só um projecto patriótico e de esquerda, assente na produção e na justa distribuição da riqueza, emancipado dos monopólios bolsistas e banqueiros poderia conduzir Portugal a um futuro de dignidade e a uma vida melhor. Esse foi, esse é o legado que Abril nos outorga. A principal lição dessa madrugada: um povo só se cumpre quando é livre. E hoje, citando Pessoa, apetece dizer, de novo, falta cumprir-se Portugal.
Passados trinta e sete anos de liberdade, quais são as memórias que permanecem do tempo de Salazar e Marcelo Caetano?
Para quem não viveu, nem sofreu em tempo de ditadura, o que mais nos transtorna são as histórias contadas, na primeira pessoa, de torturas e de prisões. Condenando-se toda e qualquer liberdade de expressão de gente como todos nós, que temos ideias próprias e pensamentos diferentes. Mas, o tempo foi passando as histórias e as vozes foram-se calando e as nossas memórias apagaram-se, de tal forma que, muito boa gente já apela de novo a um Salazar, num desespero por voltar ao passado, devido a uma política de direita que se arrasta há demasiado tempo. São sinais de uma vontade confundida, perante a lógica do capital e da especulação, que lança a divisão e o caos para se impor como única solução “viável”. Mas não, meus senhores: a escolha não é, não poderá jamais ser entre isto ou o caos. A alternativa existe, bm concreta e real, tem nomes e tem projectos. Hoje, mais do que nunca, os portugueses são chamados a julgar as políticas que nos últimos trinta e cinco anos nos conduziram a este estado de coisas. Hoje, mais do que nunca, é hora de mudar, de se fazer cumprir Abril, e dar corpo ao sonho de um povo.
Sabemos que alguns apelaram mesmo à poupança nas Comemorações do ”25 de Abril”. A primeira questão que nos ocorre é: Que tipo de poupança será esta? Uma poupança financeira no combustível, uma vez que, não existirão aviões, blindados ou pagamentos de gratificados? Ou será, isso sim, uma economia de memória, dissimulando os direitos adquiridos, cortando o direito de liberdade de expressão, emagrecendo no direito ao voto e, em suma, reduzindo genericamente o direito à democracia?
Encontram-se por aí vozes, ditas credíveis, e achando-se donas da verdade que apelam a uma greve ao voto, no dia cinco de Junho, como se fosse esta a solução para a grave crise económica e politica que atravessamos. E eu pergunto: como podemos abster-nos, quando se está a decidir o futuro do nosso País? Como é que as mulheres podem abster-se quando tantas outras já lutaram por este direito fundamental? Como é que podemos abdicar de um direito e de um dever, num País que conta com todos nós? Mais uma vez, tentam fazer-nos esquecer que este direito ao voto, garantia e pilar da liberdade de um povo, foi adquirido com a Revolução dos Cravos de 1974 a 25 de Abril. Outros, com iguais propósitos, vêm agora, com novos argumentos, defender uma velha modalidade de supressão da democracia: a unidade do come-e-cala e da resignação, numa estranha e curiosa massa informe de partidos do arco do poder que, ao que tudo indica, já ponderam juntar-se para sobreviver, e, quem sabe, tocar um uníssono final antes de cair o pano. É triste ver que em momentos destes os do costume vêm apelar ao compromisso nacional em prol do silenciamento dos eleitores, do engavetamento dos projectos dos partidos, a favor de um soberano menosprezo pelo sentido de cada um dos votos, apenas para que os responsáveis por esta crise se perpetuem no poder, como, se de algum modo, aqueles que fazem parte do problema pudessem ser a solução!
Num momento em que a soberania nacional está em causa, em que os bancos e o capital mandam em nós, vemos a história repetir-se. Também durante o fascismo poucos eram os que mandavam: os Mellos, Espírito Santo, Champalimaud…, os mesmos que hoje andam em roda - viva na televisão pública, a culpar a classe trabalhadora pela crise, para a qual nos empurraram. Tudo isto enquanto o povo empobrecia, enchia as ruas a pedir aumento de salário, menos horas de trabalho e pão. Trinta e sete anos decorridos sobre a revolução, a classe trabalhadora empobrece, trabalha até sessenta horas semanais, já não tem dinheiro para viver apenas do seu trabalho. Nas grandes superfícies comerciais, explora-se os trabalhadores 365 dias por ano com a permissão do executivo camarário. Os bancos continuam a mandar e o cinto, de quem menos tem, continua a apertar!
O poder local democrático está em causa! A democracia mais pobre e, ao mesmo tempo que, tentam descredibilizar quem se dá à causa pública.
Mas meus senhores e minhas senhoras, desenganem-se que a ofensiva desta vez é contra todos os que amam e lutam pela liberdade. Não é apenas contra os comunistas, contra os trabalhadores, contra os sindicatos. Como dizia o Padre Niemöller:
“"Primeiro eles procuraram os comunistas
e eu não falei,
porque não era comunista.
Depois procuraram os judeus,
e eu não falei,
porque não era judeu.
Depois procuraram os católicos
e eu não falei,
porque era protestante.
Então vieram atrás de mim,
mas aí, já não havia ninguém
para falar por mim."
Com efeito, estes momentos difíceis que atravessamos parecem ser uma justificação para voltarmos a um tempo de ditadura e de censura, onde o Povo se cala com o receio de perder o seu emprego, onde o Povo se cala com receio de perder os seus direitos, onde o Povo se cala com receio de um futuro incerto, e abre mão da democracia em nome de falsos salvadores da Pátria.
Daqui afirmamos, com a convicção de quem sempre lutou por um outro Portugal: este rumo não passará! Afirmamo-lo com a alegria e a esperança dos olhos que viram a madrugada de Abril, os muitos olhos, de muitas gentes, que se abriram para a liberdade, e, com José Afonso, repetimos agora: “quem vencer esta meta, que viesse em linha recta!”
Que este 25 de Abril seja o mote para sair de novo à rua, para expressar a indignação, a necessidade de mudança e a esperança num Portugal livre e soberano.
E para terminar, afirmamos:
25 De Abril, sempre!


Ricardo Silva
Membro da Comissão Concelhia do PCP Santa Maria Feira

25 de Abril pelos olhos de um Brandoense em Lisboa- Belém

Enviado por e-mail:

De Belém

Hoje fui ver a chegada dos políticos ao Palácio de  Belém . Estavam muitas pessoas para visitarem o Museu da Presidência da República. Com um controlo muito  apertado para que não houvesse valdas na entrada.
As pessoas eram muito ordeiras e mesmo com todo o sol a dar-lhes na cabeça, não arredavam pé de uma fila, com cerca de 50 metros. O que era de admirar é que quem ia visitar o museu não tinha acesso ao local da cerimónia oficial do 25 de Abril.
De frente para a entrada oficial do Palácio de Belém, fui assistindo à chegada de algumas entidades oficiais, politicas e militares. Sem grande aparato lá iam chegando algumas caras conhecidas da política. Todos tinham algo em comum, eram as grandes máquinas, Mercedes e BMW com os respectivos choferes. Estes carros eram sempre motivo de alguns comentários das poucas pessoas que estavam ao meu lado.
Motivo de aplauso, foi a chegada de Otelo Saraiva de Carvalho, num mini Toyota, que me parece não haver mais pequeno. As pessoas deram vivas a Otelo – Assim é que é, há que dar exemplo. Também por outros motivos, ouve aplauso, desta vez para Passos Coelho, que já estava atrasado, isto cerca das 11h30. Passos, Passos, salva-nos, não era futebol e isto deu-me saudades do meu Paços de Brandão, Saudades à parte, o Passos lá acenou para as pessoas e a verdade se diga foi o mais sorridente.
 Como a sessão decorria à porta fechada e nada de interessante decorria, resolvi ir andando , de repente uma voz bastante audível se fez ouvir, dizendo que - Presidente que se alia a Nazistas é uma prostituta porca. Isto várias vezes até que vários Policias atravessaram a rua e logo o agarraram, impedindo este de se manifestar. Isto revoltou um pouco as pessoas presentes, mas havia muito medo de falar. Logo a seguir, perto do meio-dia, chega mais um atrasado, que motivou algumas risadas dos presentes e alguns comentários. Quem havia de ser Santana Lopes.
Ainda tive tempo de ver mais um acto de pura ditadura. Um jovem que estava a meu lado mostrando uma pequena lona, onde estava escrito, trabalho precário e sem trabalho, marido pró carálh..  foi de imediato preso por uma corja de policias. Ouve um apelo às armas por um ex militar ao qual me juntei e dei o meu apoio.

Avelino Almeida

Foi há 37 anos...25 de Abril para sempre!

domingo, 24 de abril de 2011

Blog sobre futebol juvenil em Paços de Brandão

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Chama-se "Petizes de 2005" e trata-se de mais um blog Brandoense, da autoria de Eduardo Rocha. Aborda sobretudo o futebol infantil/juvenil, e ainda faz algumas considerações sobre as histórias deste escalão em Paços de Brandão. 

Pode ser acedido aqui:  http://verdebriosa.blogspot.com/





FELIZ PÁSCOA!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Candidatura da Ministra do Trabalho em Aveiro

Pedido de divulgação enviado por e-mail:


Também quer/vai ser responsável pela degradação da situação social?


«Facto: de acordo com os dados publicados pelo IEFP, o número de desempregados registados no distrito de Aveiro no mês de Fevereiro de 2011 era de 37.249. Apenas 19 052 auferiam subsídio de desemprego, isto é apenas 51,14% - metade – tinham protecção social.
Facto: em Fevereiro de 2010, 25 737 desempregados tinham protecção social, existindo um corte de 35% nesta prestação até Fevereiro de 2011.
Facto: as mulheres continuam a ser mais afectadas eram 21.913 em Fevereiro 2011, 58,82% dos desempregados registados no distrito de Aveiro.
Facto: os desempregados de longa duração atingem 18.032 trabalhadores, 48,41 % do desemprego do distrito de Aveiro.
Facto: o desemprego registado dos jovens com idade inferior a 34 anos, é de 12.434, ou seja 33,38 % do desemprego registado no distrito de Aveiro.
Facto: Aveiro continua a ser o quinto distrito com mais desemprego registado.
Facto: eram titulares de abono de família em Fevereiro de 2010 123.288 crianças em Aveiro. Em Fevereiro de 2011, esse número decresceu para 83.037 – menos 40.251 crianças a receberem o abono de família (menos 48,5%)!
Facto: o centro de emprego prometido pelo Governo há quase um ano em Santa Maria da Feira, ainda não está construído nem se sabe se estará.
Facto: a Rohde fechou. A Ecco ou reduziu despediu muitas centenas de trabalhadoras (es). Milhares de desempregados sem protecção social.
Facto: a discriminação salarial na cortiça persiste, as mulheres continuam a ganhar menos 97 euros do que os homens para trabalho igual, perante a inércia das entidades competentes.
Facto: a Feira apenas conta com dois inspectores do trabalho que têm a seu cargo os concelhos de Arouca, Castelo de Paiva, Feira, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e Vale de Cambra.
Facto: a Ministra do Trabalho que assinou com os patrões e a UGT a diminuição salarial, a destruição da contratação colectiva, a facilitação dos despedimentos será candidata no distrito de Aveiro pelo PS.
Facto: a Ministra do Trabalho que roubou 15 euros no aumento do salário mínimo nacional desrespeitando a promessa feita aos portugueses.

Helena André, Ministra do Trabalho, senhora que assinou todos os diplomas legais que conduziram aos factos descritos, foi apresentada com pompa e circunstância como cabeça de lista do PS para o distrito do mesmo. Quer mesmo que esta senhora continue a cortar nas prestações sociais, a ser responsável pelo aumento do desemprego, pela diminuição dos salários, pelo aumento da pobreza? É que está nas suas mãos eleger deputados por Aveiro. Eleger esta “senhora”, que tanto mal tem feito ao distrito de Aveiro. Quer ser responsável juntamente com ela?»

 


Lúcia Gomes
Candidata da CDU pelo distrito de Aveiro às Eleições Legislativas 2011

Espírito académico e "carisma à ISPAB"

in: Correio da Feira

Queima das Fitas envolveu a comunidade. Já lá vão 21 anos de tradição pelo ISPAB.


«Das vilas que têm Ensino Superior em Portugal, há Paços de Brandão e a Gandara, o que é "sintomático do espírito académico e de missão", do Instituto Superior de Paços de Brandão (ISPAB).
Só é possível com "muito amor à causa e sentido colectivo", assume Carmo da Silva, director da instituição.
A última edição da Queima das Fitas voltou a envolver a comunidade, com "espírito académico, muito carisma, entreajuda e amizade. Isso faz toda a diferença e enche-nos de orgulho. Há muitos anos que o ambiente académico é muito bom, há laços que se criam e que ficam para toda a vida", confia.
Atendendo ao número de alunos e de docentes, o ISPAB "apresenta uma vivência académica que é rara nos dias de hoje e, proporcionalmente, o instituto tem razões para se sentir orgulhoso. Não nos podemos, claro, comparar com uma instituição universitária, não temos sequer essa pretensão. Não nos podemos comparar com uma grande instituição politécnica, mas dentro da nossa realidade, procuramos que o ISPAB seja cada vez maior e que mais alunos nos procurem", constata Carmo da Silva.
São 21 anos de ISPAB, com uma ligação forte à região de Terras de Santa Maria. "Os alunos vivem a instituição com fervor e com muita noção dos limites, mesmo na Queima das Fitas. Elas e eles voltaram a demonstrar que sabem estar e como presidente da instituição assumo, publicamente, satisfação pela postura de todos. Nada de exageros, conseguem estar com a população brandoense, fazem com que o povo venha para a rua, ao contrário de muitos locais do país", define.

Apesar da conjuntura vivida no Ensino Superior não ser favorável, "vamos conseguindo ter alunos, ao contrário de outras instituições maiores, localizadas em cidades, com outras infra-estruturas e com outros apoios". O ISPAB, ao nível de apoios financeiros, "não dispõe de quaisquer benefícios estatais. As nossas fontes de receita são autónomas, são geradas por nós e não temos quaisquer apoios, a não ser quando enveredámos pelo desenvolvimento de programas de formação profissional. Mas não é isso que constitui a principal fonte de receita", adverte Carmo da Silva.
No fundo, o ISPAB vive das "propinas dos alunos e estamos sujeitos à lei do mercado, da oferta e da procura, mas os nossos alunos passam a palavra e o ambiente académico, que é único, do ISPAB atrai alunos de vários pontes da região norte do país e por vezes temos alunos do Centro e do Sul", releva.
O que "vemos a acontecer à nossa volta não é muito animador, muito pelo momento em que o país vive, as empresas e as organizações. Cada vez mais, encontramos dificuldades para conseguirmos pessoas com espírito de missão, porque não esqueço que temos a Fundação de Ensino e Desenvolvimento de Paços de Brandão, que é constituída por pessoas. A lógica de participação e de envolvimento são essenciais, mesmo sabendo que todas estas pessoas já deram ao longo de vários anos", afirma.»

Sta. Maria de Lamas - Ataques à bomba a predador sexual

in: Correio da Manhã

«A casa de Américo "Nicha", o predador sexual de Santa Maria de Lamas, na Feira, de 68 anos, que em Novembro do ano passado foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão (mas que se manteve em prisão domiciliária a aguardar recurso), foi alvo de três atentados à bomba. 
Os engenhos de baixa potência causaram poucos danos materiais, mas os vizinhos dizem que foram avisos de alguém que não gostou da sentença proferida pelo Tribunal da Feira. "Não nos admiramos se um dia destes for a sério, porque ele fez muito mal às meninas e já andaram à procura dele, armados com pistola", disse ao CM a vizinha Maria Lúcia.
Em tribunal ficaram provados os abusos e a importunação sexual de quatro crianças e três jovens. Muitos crimes prescreveram por falta de queixa.
"Isto é um bicho, e as pessoas andam revoltadas, por isso o que lhe fizerem não é nada que ele não mereça", afirma Valdemar Silva.
Os primeiros rebentamentos ocorreram ao início da noite de terça e quarta-feira da semana passada. "Aquilo ecoou na noite e ficámos bastante assustados", diz Maria Lúcia. Anteontem à noite, cerca das 23h00, houve um novo rebentamento. "O incrível é que isto é uma rua de pouco movimento, mas não conseguimos ver ninguém suspeito por perto", diz Maria Lúcia. "Alguém quer deixar o aviso", acrescenta Valdemar Silva.
A GNR entregou as investigações à Polícia Judiciária do Porto que já esteve no local a tentar recolher vestígios.

PRESO HÁ UM ANO PELA PJ FICOU EM CASA

Américo "Nicha" foi detido em Março de 2010 pela PJ do Porto depois de se masturbar à frente de uma mulher e das duas filhas de sete e doze anos. O primeiro caso em Santa Maria da Feira remonta a 11 de Setembro de 2009, altura em que "Nicha" surpreendeu três irmãs de cinco, nove e quinze anos, em Fiães. O predador sexual chamou as meninas e obrigou-as a vê--lo masturbar-se. As autoridades acreditam que desde 2006 terá feito dezenas de vítimas, mas muitos dos crimes prescreveram por falta de queixa. Houve situações em que ‘Nicha’ terá obrigado as crianças a aproximar-se da carrinha onde se encontrava.»

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Surpresa (ou não) no apuramento para a final da taça de Portugal

Dia 02 de Maio pelas 21:30 - Assembleia de Freguesia

Foi publicado no site da Junta:


Vista pascal realiza-se apenas de tarde este ano

De acordo com a informação do site paroquial de Rio Meão - Paços de Brandão, este ano a tradicional visita do compasso na freguesia, realiza-se exclusivamente da parte da tarde.

24/04 Domingo de Páscoa

Rio Meão: Missa Solene - às 08h00 e Compasso das 09h00 às 13h00

Paços de Brandão: Missa Solene às 19h00 e Compasso  das 14h00 às 18h00

Medina Carreira - Para ler, pensar, analisar e partilhar (se quiserem)

Caiu na caixa de e-mail:

PERGUNTO: QUE PODEMOS FAZER?? VOTAR NA OPOSIÇÃO??? OU CORRER COM TODOS???

Foi pedido o resgate!

«Bom, dado o que está em causa é tão só o futuro dos nossos filhos e a própria sobrevivência da democracia em Portugal, não me parece exagerado perder algum tempo a desmontar a máquina de propaganda dos bandidos que se apoderaram do nosso país.
Já sei que alguns de vós estão fartos de ouvir falar disto e não querem saber, que sou deprimente, etc, mas é importante perceberem que o que nos vai acontecer é, sobretudo, nossa responsabilidade porque não quisemos saber durante demasiado tempo e agora estamos com um pé dentro do abismo e já não há possibilidade de escapar.
Estou convencido que aquilo a que assistimos nos últimos dias é uma verdadeira operação militar e um crime contra a pátria (mais um). Como sabem há muito que ando nos mercados (quantos dos analistas que dizem disparates nas TVs alguma vez estiveram nos ditos mercados?) e acompanho com especial preocupação (o meu Pai diria obsessão) a situação portuguesa há vários anos.
Algumas verdades inconvenientes não batem certo com a "narrativa" socialista há muito preparada e agora posta em marcha pela comunicação social como uma verdadeira operação de PsyOps, montada pelo círculo íntimo do bandido e executada pelos jornalistas e comentadores "amigos" e dependentes das prebendas do poder (quase todos infelizmente, dado o estado do "jornalismo" que temos).
Ora acredito que o plano de operações desta gente não deve andar muito longe disto:

Narrativa: Se Portugal aprovasse o PEC IV não haveria nenhum resgate.
Verdade: Portugal já está ligado à máquina há mais de 1 ano (O BCE todos os dias salva a banca nacional de ter que fechar as portas dando-lhe liquidez e compra obrigações Portuguesas que mais ninguém quer - senão já teríamos taxas de juro nos 20% ou mais).
Ora esta situação não se podia continuar a arrastar, como é óbvio.
Portugal tem que fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida já daqui a umas semanas só para poder pagar salários! Sócrates sabe perfeitamente que isso é impossível e que estávamos no fim da corda.
O resto é calculismo político e teatro, como sempre fez. 

Narrativa: Sócrates estava a defender Portugal e com ele não entrava cá o FMI.
Verdade: Portugal é que tem de se defender deste criminoso louco que levou o país para a ruína (há muito antecipada como todos sabem).
A diabolização do FMI é mais uma táctica dos spin doctors de Sócrates.
O FMI fará sempre parte de qualquer resgate, seja o do mecanismo do EFSF (que é o que está em vigor e foi usado pela Irlanda e pela Grécia), seja o do ESM (que está ainda em discussão entre os 27 e não se sabe quando, nem se, nem como irá ser aprovado). 

Narrativa: Estava tudo a correr tão bem e Portugal estava fora de perigo mas vieram estes "irresponsáveis" estragar tudo. Verdade: Perguntem aos contabilistas do BCE e da Comissão que cá estiveram a ver as contas quanto é que é o real buraco nas contas do Estado e vão cair para o lado (a seu tempo isto tudo se saberá).
Alguém sinceramente fica surpreendido por descobrir que as finanças públicas estão todas marteladas e que os papéis que os socráticos enviam para Bruxelas para mostrar que são bons alunos não têm credibilidade nenhuma?
E acham que lá em Bruxelas são todos parvos e não começam a desconfiar de tanto oásis em Portugal?
Recordo que uma das razões pela qual a Grécia não contou com muita solidariedade alemã foi por ter martelado as contas sistematicamente, minando toda a confiança.
Acham que a Goldman Sachs só fez swaps contabilísticos com Atenas?
E todos sabemos que o Eng.º relativo é um tipo rigoroso, estudioso e duma ética e honestidade à prova de bala, certo? 

Narrativa: Os mercados castigaram Portugal devido à crise política desencadeada pela oposição. Agora, com muita pena do incansável patriota Sócrates, vem aí o resgate que seria desnecessário.
Verdade: É óbvio que os mercados não gostaram de ver o PEC chumbado (e que não tinha que ser votado, muito menos agora, mas isso leva-nos a outro ponto), mas o que eles querem saber é se a oposição vai ou não cumprir as metas acordadas à socapa por Sócrates em Bruxelas (deliberadamente feito como se fosse uma operação secreta porque esse aspecto era peça essencial da sua encenação).
E já todos cá dentro e lá fora sabem que o PSD e CDS vão viabilizar as medidas de austeridade e muito mais.
É impressionante como a máquina do governo conseguiu passar a mensagem lá para fora que a oposição não aceitava mais austeridade.
Essa desinformação deliberada é que prejudica o país lá fora porque cria inquietação artificial sobre as metas da austeridade. Mesmo assim os mercados não tiveram nenhuma reacção intempestiva porque o que os preocupa é apenas as metas. Mais nada. O resto é folclore para consumo interno. 


E, tal como a queda do governo e o resgate iminente não foram surpresa para mim, também não o foram para os mercados, que já contavam com isto há muito (basta ver um gráfico dos CDS sobre Portugal nos últimos 2 anos, e especialmente nos últimos meses).
Porque é que os media não dizem que a bolsa lisboeta subiu mais de 1% no dia a seguir à queda?
Simples, porque não convém para a narrativa que querem vender ao nosso povo facilmente manipulável (julgam eles depois de 6 anos a fazê-lo impunemente).
Bom, há sempre mais pontos da narrativa para desmascarar mas não sei se isto é útil para alguém ou se é já óbvio para todos. 


E como é 5ª feira e estou a ficar irritado só a escrever sobre este assunto termino por aqui.
Se quiserem que eu vá escrevendo mais digam, porque isto dá muito trabalho.»
Henrique Medina Carreira.

A propósito de palavrões...

Uma notícia curiosa a que o Engenho teve acesso, corrobora a tese sobre a visita de algumas personagens a este blog, e a sua crónica dor de qualquer coisa. Afinal dizer impropérios alivia a dor....

in: Naturlink


«Os cientistas Richard Stephens e Claudia Umland, da instituição britânica, em Newcastle-Under-Lyme, Inglaterra, já tinham realizado um trabalho anterior onde tinham constatado que pronunciar palavrões podia reduzir a sensação de dor.

A nova investigação analisou um grupo de pessoas habituadas a pronunciar palavrões com mais frequência para perceber se sentem o mesmo alívio do que os que o fazem menos vezes. A tolerância foi medida com base na duração em que cada voluntário conseguia manter as mãos no balde de água gelada. Os resultados revelaram que os participantes que tinham o hábito de dizer palavrões com mais frequência conseguiram suportar menos tempo a dor.

O estudo mostra que se, por um lado, pode ser uma prática benéfica, também há evidências de que se o fizermos com muita frequência no dia-a-dia, esse poder não terá a mesma força.

A equipa de investigadores acredita que o alívio da dor ocorre porque esta forma de expressão desencadeia no organismo a chamada reacção de luta ou fuga, acelerando as batidas cardíacas, uma resposta fisiológica associada ao comportamento agressivo.

Dizer palavrões produz para além de uma resposta emocional uma reacção física. Esta prática já existe há séculos e assume-se como um fenómeno linguístico humano universal.

Os palavrões são uma expressão que contrariam os códigos da linguagem e da educação em vigor, mas podem ser terapêuticos.»

Fonte: Ciência Hoje

Mino e as grandes prioridades para Paços de Brandão (parte 2)

Para aqueles que sendo cépticos, ou talvez apenas cegos. E cuja vontade de vociferar impropérios é o que mais lhes apraz quando visitam este blog, trazemos mais uma excelente razão para ulular!
Por estes dias, e após  uma interessante entrevista dada ao pasquim dos lados do castelo "Correio da Feira" (curiosamente dentro da esfera do PS). Ficamos  todos a saber, que a grande prioridade do nosso estimado Mino, Presidente da Junta para os mais distraídos, são os passeios das estradas!
Afinal isto até pode fazer algum sentido, senão vejamos: Já que não se conseguem tratar das estradas, pelo menos asseguram-se os passeios nas bermas. Afinal  é para onde os peões podem fugir, quando os carros  desviem das covas e buracos das estradas Brandoenses!
Verdade seja dita, que muitos destes buracos e covas até nem são resultado da Junta de Freguesia não fazer o trabalho que lhes compete, ou seja: tapar e remendar buracos nas ruas. Estes declives nas vias públicas da nossa terra, são quase todos da exclusiva responsabilidade da Indáqua, que a quando das obras inerentes à instalação do saneamento fizeram um trabalho execrável, e isso é um facto indelével!
Mas mesmo assim, e para que sirva como prova disso mesmo, eis aqui um exemplo crasso: A rua das Brévias
Nesta rua, onde após as obras de saneamento que  por lá esventraram as ruas, nunca mais os paralelos da estrada ficaram direitos! (ver foto) Isto leva a que o piso seja irregular, e com desníveis, e este problema agrava-se ainda mais, com a passagem de veículos pesados, o que transforma este local num constante perigo para a segurança de condutores, carros e peões que por lá precisam de passar!
Assim sendo fica o ALERTA para que esta rua seja reparada com URGÊNCIA, onde buracos e inundações são uma constante. E como tal que seja também uma prioridade na agenda da Junta de Freguesia de Paços de Brandão!

Para quando o concurso público para o Bar do Arraial?

Apesar de ter um site remodelado e pintado de fresco na Internet, a junta de Paços de Brandão continua a pouco mais lá deixar, que algumas actas e regulamentos que só não cheiram a mofo e estão cheios de pó, porque aquilo é um espaço virtual! 
Pelo que se pode verificar tudo aponta para que o Mano Brito não entenda patavida de informática, e como tal, não é capaz de manter aquilo "vivo", ou seja alimentado com informação útil e actual para a nossa freguesia, que era o espectável! Todavia, podemos também considerar que toda a pompa e circunstância que envolveram esta prioridade da junta no seu início de mandato, não foi mais que um embuste, ou mesmo uma fraude, pois praticamente nada mudou e o site está "virtualmente" morto.
Toda esta observação em relação ao espaço cibernético da nossa junta, se deve a propósito de um comentário que foi feito neste post. Onde alguém interessado em saber do concurso público sobre o bar do arraial, se dirigiu à nossa junta com algumas questões sobre o assunto, e saiu, pelos vistos, com mais dúvidas que as que entrou!
Mas será que o Bar do Arraial está prometido a alguém? Dizem alguns boatos que o nosso Mino prometeu a uma pessoa de família...Mas isto são boatos!
Por outro lado, se a coisa é assim tão transparente, porque não colocar esse anúncio no site? Tal como ao nosso leitor/comentador, também nós aqui pelo Engenho ficamos com mais dúvidas que certezas! Esperamos com alguma expectativa, que este assunto venha a ter desenvolvimentos em breve, até porque ao que nos parece até final de Abril têm de ocorrer uma assembleia de freguesia obrigatoriamente. E como tal, seria importante que este tema constasse como um ponto da agenda dos trabalhos. E fosse possível ver todas as dúvidas  devidamente esclarecidas...ou não!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Mino e as grandes prioridades para Paços de Brandão

Segundo o Jornal dos lados do castelo, o nosso inestimado Mino, têm como suas grandes prioridades para Paços de Brandão: A construção de passeios!
Fantástico! Pena é que se esqueceu que nem só pelo  "passeio" anda o povo, mas também pelas "estradas" ou caminhos de buracos com odores nauseabundos Brandoenses!

Era de todo interessante, para não dizer URGENTE, que situações como esta que se passa na Rua da Laranjeira, bem perto do antigo Ramboia, fossem resolvidas! A imagem ilustra bem o aspecto, embora não consiga mostrar o cheiro!
Toda a crise económica que assola o país , já é suficiente para retirar qualidade de vida às pessoas, não permitam que empresas com pouca escrupulosidade como esta de nome "Indáqua" nos encham literalmente as ruas de "melenas", e com isso retirem também a dignidade do povo Brandoense. Sr Presidente da Junta de Paços de Brandão, a sua prioridade devia ser esta: Cuidar do povo da sua terra! E exigir junto dos seus amigos da Câmara, que Paços de Brandão não seja sempre esquecida do concelho! Onde até a Indáqua numa atitude prepotente e sem qualquer atenção ás mais básicas regras de segurança, abre buracos em todo lado, não os sinaliza, agindo como se fosse dona da freguesia! Para além disso não resolve as verdadeiras obras de mer** que vai fazendo como esta que aqui ilustramos!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mino aposta na construção de passeios na freguesia!

in: Correio da Feira



"São obras simples, mas de grande significado, porque ajudam à acessibilidade de muita gente. Decorre uma reparação na zona do Cerrado, de forma a que seja possível instalar as águas pluviais e há que levantar a rua na totalidade e a junta debate-se com falta de verbas para concluir a intervenção, mas são obras de muita necessidade", afirma o presidente da Junta de Paços de Brandão.
Com todos os cortes que foram feitos "torna-se muito difícil o presidente de junta gerir todas as obras necessárias, com as carências que a freguesia tem. Temos muitas ruas que se encontram em estado lastimável e que precisam de reparação, mas não verbas suficientes para fazer seja o que for", afirma Firmino Costa, líder da Junta de Paços de Brandão.
Os recursos existentes servem, unicamente, para ir "tapando uns buracos, o que é manifestamente escasso", reconhece.
Em relação à rede de saneamento básico, "estamos longe de uma cobertura de 100 por cento, dado que há vários terrenos que estão, ainda, em fase de expropriação. Logo não é, ainda, possível serem feitas as ligações", releva.

A relação entre as forças partidárias, na vila brandoense, é encarada como normal. "Para mim, o importante são as atitudes e não a cor de cada um. Temos muita união e mantemos relações com qualquer partido que seja, desde que as pessoas olhem para os interesses de Paços de Brandão e não para os seus interesses. Quando estamos à frente de uma equipa, temos que tomar decisões e nem sempre são compreendidas. Mas vamos continuar a trabalhar com todos e neste momento, mais do que nunca, é crucial que Paços esteja unido para conseguir fazer as intervenções mais importantes para a população", assume o autarca social-democrata.

As verbas entregues às associações de Paços de Brandão, por parte da junta, sofreram um corte de 50 por cento. "Não é por minha vontade, porque queria ajudar mais, mas tenho que zelar pela junta e há decisões que são difíceis de tomar, porque esta terra tem uma riqueza grande, na Cultura, no Desporto e na parte social", elogia.
A limpeza das artérias é encarada como "fundamental". Para isso "peço civismo a todos, porque a junta tem feito um esforço muito grande para manter a nossa terra limpa, mas esse atitude tem que ser colectivo. Infelizmente, há muita gente que coloca o seu lixo nas estradas e não pensa nos outros. Vamos todos manter Paços com brilho e sem lixo, espalhado", apela Firmino Costa.»


domingo, 17 de abril de 2011

PCP - Em defesa dos direitos dos trabalhadores da Vinocor e Subercor!

Enviado por e-mail:


Ao longo da manhã de hoje dezenas de trabalhadoras destas duas importantes empresas corticeiras de Mozelos fizeram ouvir o seu protesto e indignação, junto ao Tribunal de Stª Mª da Feira, pelo atraso nos processos respectivos de insolvência que está a pôr em causa os seus mais legítimos direitos.

Não se compreende que, passados mais de 2 anos, ambos os processos se arrastem sem um fim à vista, com sérias consequências para aquelas trabalhadoras, não só por estarem sem receber vários subsídios e actualizações salariais, o que afecta profundamente a sua própria subsistência, como pela indefinição gritante quanto ao futuro destas unidades industriais.

Em múltiplas ocasiões o PCP manifestou a sua solidariedade com a justa luta dos trabalhadores da Vinocor e Subercor, incluindo com a presença de vários deputados comunistas junto às suas instalações e a respectiva intervenção na Assembleia da Republica. Também hoje, uma delegação do PCP esteve presente nesta iniciativa e manifestou todo o seu apoio à justa luta destes trabalhadores.

Toda esta situação, porém, não deriva unicamente da morosidade da Justiça e dos atrasos que se verificam em muitos processos de insolvência. Tem uma raiz mais profunda nas políticas desenvolvidas pelos sucessivos governos do PS, PSD e CDS, com especial destaque para o actual do PS/Sócrates, que muito têm favorecido os grandes interesses e grupos económicos, cada vez mais poderosos. É precisamente isso que se está a passar no sector corticeiro, em que o poder e os lucros de um único grupo crescem à custa da maior exploração dos seus trabalhadores e da asfixia dos pequenos e médios empresários.

É preciso uma verdadeira ruptura! É preciso uma política patriótica e de esquerda!

Stª Mª da Feira, 15 de Abril de 2011

Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP

Apresentação de Livro de Dr. Mário Anacleto

Pedido de Divulgação enviado por e-mail:

A todos os familiares e amigos:

É com muito gosto que faço o convite a estarem presentes no dia 23 de Abril, pelas 16h30, na Freguesia de Mós (Vila Nova de Foz Côa), para a apresentação dos livros:

"A Caminho de Santa Bárbara" 
                          e

           "Trovador do Douro"

Autores:  
Maria Cristina Quartas e Mário Anacleto 
 
Edição e Publicação 
Câmara Municipal de Foz Côa e Junta de Freguesia de Mós.

Um abraço amigo
Maria Cristina Quartas





Nota: Brevemente este livro será também apresentado em Paços de Brandão, e oportunamente o Engenho trará as datas em que isso irá acontecer.




GRIB - Torneio da Páscoa e Clinic para Treinadores - GRIB

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Inédito: 3 Equipas de Portugal nas meias finais da Liga Europa

Apesar do país estar em crise, o futebol  pelos vistos vai bem! F.C.Porto primeiro, e S.L. Benfica e Sporting de Braga depois, todas as equipas portuguesas em prova conseguiram  carimbar passaporte inédito para as meias finais de uma competição da UEFA! Sendo de destacar o desempenho do Braga, que teve uma missão heróica!

Eleições em Canedo - Deficit democrático?

Enviado por e-mail:

Finalmente a razão imperou!
     As eleições intercalares de Canedo foram adiadas para 12 de Junho!

Não havia de facto outra saída. Como ainda há poucos dias alertámos, a marcação inicial destas eleições, pelo Governo Civil de Aveiro, para o próximo dia 22 de Maio estava envolta em denso mistério e era totalmente irregular.

Todos compreendemos a necessidade e advogamos uma resolução rápida para a instabilidade dos órgãos autárquicos da nossa terra. Mas essa urgência não pode, em caso algum, justificar a violação da legislação, sobretudo quando estão em causa regras básicas da vida democrática e da participação dos cidadãos.

Canedo há muito que anda nas bocas do mundo. Tudo aquilo que não se devia passar num órgão de poder local aqui acontece. Além das responsabilidades criminais, ainda sob investigação, sobre procedimentos irregulares dos últimos titulares da Junta de Freguesia, tanto do PSD como do PS, existem responsabilidades políticas que não podem ser escamoteadas.

Seria então, por isso mesmo, a pressa e a precipitação da marcação das eleições pelo Governador Civil de Aveiro? No segredo dos gabinetes, para “facilitar a vida” àqueles dois Partidos e para só eles concorrerem à Assembleia de Freguesia de Canedo? Dúvidas pertinentes, que os títulos dos últimos jornais locais nessa mesma linha mais adensam, mas que exigem um pronto e cabal esclarecimento público de todas as entidades envolvidas.

De uma vez por todas, Canedo precisa urgentemente de uma clarificação política, de novos órgãos autárquicos e de novos responsáveis. E precisa, acima de tudo, de jogo limpo, de transparência e rigor na gestão dos bens e dinheiros públicos por parte dos seus titulares!

Canedo precisa de eleitos CDU, para acabar de vez com esta história triste do PS e PSD em  luta pelo poder e sem qualquer respeito pela Lei e pelos interesses das populações!

O PCP e a CDU continuarão a defender a transparência e o pluralismo no Poder local!
O PCP e a CDU continuarão a servir os interesses das populações!


 Stª Mª da Feira, 14 de Abril de 2011

 Comissão Concelhia de Stª Mª da Feira do PCP 

Pancadaria em jogo do CD Paços de Brandão

Nota do Engenho:
Que saudades dos bons velhos tempos, em que eram os adeptos do Paços que em sua casa batiam nos adeptos adversários! Agora mudam-se os tempos e mudam-se os argumentos, e ao invés de uns socos e pontapés, a claque adversária já vêm devidamente apetrechada para uma guerra campal, de tão armados que chegam aos estádios para apoiar (supostamente) as suas equipas! Paus das bandeiras já se sabia que eram usados como "arma" em jogos da bola. Todavia, matracas, bastões de metal extensíveis e facas, só mesmo nas guerras tribais de algum país do terceiro-mundo na África central! Por cá que sirva de lição para futuramente se efectuar algum controlo das pessoas na entrada para o estádio. Pois este episódio, apesar de ter alguns contornos de gravidade, saldou-se apenas por algumas cadeiras partidas e uma cabeça rachada sem grande importância. Contudo poderia ter-se descontrolado e terminado numa tragédia! Assim espera-se que a direcção do CD Paços de Brandão além de não alimentar desejos de vingança dos adeptos, tome medidas em conjunto com as autoridades policiais, para que estes tristes acontecimentos não se repitam!


In: Correio da Manhã

«O final do jogo de futebol entre o Paços de Brandão e o Recreio de Águeda (1-1), dos distritais de Aveiro, no último domingo, foi marcado por confrontos entre adeptos. A direcção do Paços de Brandão acusa a claque de Águeda de agressões e até mesmo de assalto à bilheteira.
"Jovens selvagens e sem escrúpulos que vieram de Águeda para molestar os responsáveis e adeptos do clube", referiu, em comunicado, a direcção do clube. "Estavam apetrechados de matracas, facas, punhais e correntes de ferro", acrescenta.
A Comissão Administrativa do Águeda defende-se, afirmando que não tem nenhuma claque e garantindo que os seus adeptos não protagonizaram qualquer acto de violência. "Quem partiu as cadeiras para arremessar aos jovens adeptos de Águeda foram os apoiantes do Paços de Brandão", acusa a Comissão, negando, também, o assalto às bilheteiras.
A GNR tomou conta da ocorrência, mas não foi realizada qualquer detenção.»